Queloide é o crescimento anormal de uma região da pele, logo após a um processo de cicatrização que se forma no local de um traumatismo, corte ou cirurgia de pele.
As pessoas que gostam de furar as orelhas para colocar brincos, ou parte do corpo para usar piercing, vira e mexe se veem às voltas com problemas de cicatrização. Muitas vezes, nem mesmo o uso de medicamentos são suficientes para diminuir o queloide que é formado.
Os lugares mais propensos ao surgimento de queloide são os ombros, costas e mamas. Assim como as orelhas, o tórax, o colo, o pescoço anterior e os braços.
Os queloides crescem sem respeitar os limites da ferida original. Eles também podem surgir após queimaduras, cicatrizes de catapora e de acne severa, assim como após uma tatuagem.
Em boa parte dos casos, a cicatriz tende a ser maior do que a própria ferida original e pode levar semanas ou meses para se desenvolver completamente, o que deixa a região atingida com a pele mais rígida e com a área mais elevada.
Em muitos casos, o queloide na orelha só pode ser removido por meio de cirurgia, depois de ter dado início ao tratamento que pode levar até quatros meses.
“Este período da terapia é necessário para reduzir a lesão e, assim, evitar que ela possa retornar. Este é o tempo suficiente para que a infiltração que é realizada possa preparar a região para fazer a cirurgia. Este procedimento vai garantir o sucesso do tratamento, permitindo uma boa cicatrização, evitando o retorno do problema”, explicou o cirurgião bucomaxilofacial Felipe Porto.
Abaixo veja cirurgia de queloide de orelha realizada pelo cirurgião bucomaxilofacial Felipe Porto
Entenda o que é um queloide
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o queloide é uma alteração benigna e sem risco para a saúde dos pacientes. Pode afetar pessoas do sexo masculino e feminino, sendo mais comum nas mulheres.
Os queloides podem ocorrer em 5% a 15% das feridas cirúrgicas e apesar de benignos, tendem a reaparecer mesmo depois de serem removidos por cirurgia.
A frequência de queloides em pessoas com pele mais pigmentada é 15 vezes maior do que em pessoas com pele menos pigmentada. A idade média de seu início gira entre 10 e 30 anos. As pessoas mais idosas raramente desenvolvem queloides.
Sintomas
Normalmente as pessoas que estão com um queloide em formação reclamam de dor, coceiras e uma sensação de queimação em torno da cicatriz. Na maioria das vezes, surge um desconforto físico e psicológico, o que pode gerar uma irritação, e nem sempre há uma resposta rápida ao tratamento.
