A maioria dos dentistas recomenda examinar cuidadosamente os dentes do siso (incluindo radiografias diagnósticas e outras imagens) a cada 24 meses.
A maioria dos dentistas recomenda examinar cuidadosamente os dentes do siso (incluindo radiografias diagnósticas e outras imagens) a cada 24 meses.

Saiba que o siso incluso pode colidir com os dentes vizinhos, danificar suas raízes ou romper sua fixação protetora, o que provoca diversos transtornos.

Os dentes permanentes gradualmente substituem os dentes decíduos (de leite), a maioria chega a partir de o início da adolescência. Mas os terceiros molares (sisos) são frequentemente os últimos a chegar à festa, geralmente entram em erupção entre os 18 e 24 anos, e, na maioria das vezes, é fonte de possíveis problemas e literalmente muitas dores de cabeça para o paciente.

Isso ocorre porque os dentes do siso geralmente entram em erupção em uma mandíbula já lotada, preenchida por outros dentes. Como resultado, eles podem estar inclusos, o que significa que eles podem entrar em erupção parcial ou não, e permanecem muito abaixo da superfície da gengiva.

Um dente incluso pode colidir com os dentes vizinhos e danificar suas raízes ou romper sua fixação protetora, o que os torna mais suscetíveis à cárie dentária ou à doença periodontal (gengiva). Dentes inclusos também podem promover a formação de cistos que criam áreas de perda óssea ou infecções dolorosas.

Remoção dos sisos pode ser medida preventiva a doenças

Mesmo quando sintomas como estes não estão presentes, muitos dentistas recomendam a remoção dos sisos como uma medida preventiva contra futuros problemas ou doenças. Isso geralmente requer uma extração cirúrgica: na verdade, a remoção dos sisos é o procedimento cirúrgico oral mais comum.

Mas agora há um consenso crescente entre os dentistas de que a remoção ou não dos sisos deve depender das circunstâncias únicas de um indivíduo. Pacientes que estão tendo efeitos adversos na saúde bucal devem considerar removê-los, especialmente se já tiverem encontrado alguma doença dentária. Mas a decisão de extração não é tão fácil para pacientes sem sinais atuais de inclusão ou doença. Isso não significa que a situação deles não mudará no futuro.

Uma maneira de gerenciar todas essas potencialidades é uma estratégia chamada de monitoramento ativo. Com essa abordagem, o paciente e o dentista ficam de olho no desenvolvimento dos sisos e nos possíveis sinais de impactação ou doença. A maioria dos dentistas recomenda examinar cuidadosamente os dentes do siso (incluindo radiografias diagnósticas e outras imagens) a cada 24 meses.

Seguir esta estratégia não significa que o paciente não terá que remover os sisos, mas não até que haja sinais mais claros de problemas. Mas qualquer que seja o resultado, lidar adequadamente com dentes do siso é uma alta prioridade para prevenir futuros problemas de saúde bucal.

Este texto é uma adaptação do post publicado originalmente pelo site Oral & Maxillofacial Surgery of the Lowcountry

Leia também: Extração do siso com anestesia geral garante mais qualidade ao tratamento

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