As cirurgias com anestesia geral e sedação venosa podem ser realizadas em um centro cirúrgico em até os casos mais complexos de extração dos sisos, que precisam ser feitos de uma única vez
As cirurgias com anestesia geral e sedação venosa podem ser realizadas em um centro cirúrgico em até os casos mais complexos de extração dos sisos, que precisam ser feitos de uma única vez

Cirurgião bucomaxilofacial Felipe Porto recomenda aos pacientes diferentes técnicas como a anestesia geral e a sedação venosa em casos da extração do siso.

Os avanços das técnicas e do tratamento na área da odontologia têm beneficiado cada vez mais os pacientes. A ciência avançou muito nesta área, cada vez mais os protocolos de atendimento procuram dar mais segurança aos pacientes, principalmente, no que se refere a lidar com a questão da dor e o desconforto que ela produz.

Afinal de contas ninguém gosta de sentir dor, mas a anestesia está aí para isso: dar mais qualidade ao tratamento odontológico. As técnicas avançaram tanto que hoje, já é possível até o uso da anestesia geral em cirurgias como a extração do dente do siso.

Nos tratamentos de canal, obturação e extração; a anestesia é dada apenas na região onde ele precisar fazer uma intervenção. A anestesia local produz apenas uma pequena dormência, que vai durar por um período bem curto não produzindo efeitos colaterais significativos. Os pequenos desconfortos tendem a desaparecer em poucas horas.

Entenda o uso da anestesia geral pelo cirurgião bucomaxilofacial

Diferente da anestesia local, a anestesia geral possui uma função bem mais específica nos tratamentos que exigem um maior tempo de sedação, como no caso da extração do dente do siso e da cirurgia ortognática, realizada para restabelecer o padrão facial em pessoas com alterações no desenvolvimento ósseo facial.

As cirurgias podem ser realizadas em um centro cirúrgico, principalmente,  nos casos mais complexos de extração dos sisos, que precisam ser feitos de uma única vez. A vantagem é que em todo o processo, o paciente é monitorado e acompanhado por um cirurgião bucomaxilofacial e por um anestesista.

“A grande vantagem deste método é que o pós-operatório é sempre mais tranquilo. Os pacientes ficam bem menos tensos. Temos tido boas respostas de quem passa por este tipo de tratamento”, comentou o cirurgião bucomaxilofacial Felipe Porto, que tem empregado esta técnica em Campos dos Goytacazes e nas cidades das regiões Norte e Noroeste Fluminense.

Entenda os tipos de anestesia e sedação

Anestesia local

A American Academy of Pediatric Dentistry (AAPD) (Academia Americana de Odontopediatria) define a anestesia local como perda temporária de sensibilidade, incluindo dores em uma parte do corpo, produzida por um agente de aplicação tópica ou injetável, sem comprometer o nível de consciência”.

Na prática, o dentista só anestesia uma parte de sua boca injetando um medicamento em sua gengiva ou bochecha; você poderá ficar acordado durante o processo. A anestesia geral, o deixa sedado por um período prolongado de tempo e uma cânula possibilita a respiração enquanto você está adormecido.

A anestesia local (ou regional) é utilizada para tratamento mais simples, em que suas necessidades são mínimas o suficiente para que seu estado corporal possa permanecer o mesmo.

Anestesia geral

Embora o termo possa confundir, a anestesia geral possui uma função bem mais específica para seu conforto durante o procedimento, e é administrada por um profissional qualificado como o médico anestesista em um hospital ou clínicas com centro cirúrgico e aparelhos de monitoração.

Sedação venosa

É um processo que é realizado via soro fisiológico e indicado para pacientes com fobias aos tratamentos odontológicos, pacientes psiquiátricos e crianças muito inquietas que precisem passar por um procedimento cirúrgico.

A sedação é o ato de suprimir a consciência, mantendo as funções vitais, tais como respiração espontânea e deglutição.

Existem três tipos de sedação: a oral, a inalatória e a venosa, esta última é a mais segura, porque não vai depender de uma absorção respiratória ou gástrica. Assim como nos demais casos do uso da anestesia geral, a sedação venosa também exige monitoração constante das funções do paciente.

 

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